terça-feira, 22 de setembro de 2009

RESENHA - DOS DELITOS E DAS PENAS - Cesare Beccaria

Jurista e economista italiano nascido em Milão, cujas idéias influenciaram o direito penal moderno. De origem nobre foi educado no colégio de jesuítas em Parma, formou-se em direito pela Universidade de Pádua (1758), trabalhou para o jornal Il Caffè, foi catedrático de economia da Escolas Palatinas de Milão (1768-1771) e, nomeado conselheiro do Supremo Conselho de Economia (1771), integrou a equipe que elaborou uma reforma no sistema penal (1791). No campo jurídico escreveu um livro revolucionário, Dei delitti e delle pene (1763-1764), onde, influenciado pelas idéias de Montesquieu, Diderot, Rousseau e Buffon, atacava a violência e a arbitrariedade da justiça, posicionava-se contra a pena de morte, defendendo a proporcionalidade entre a punição e o crime. Esta obra inspirou reformas judiciárias, dentre as quais a abolição da tortura e da pena capital em numerosos países e contribuiu para a suavização das penas, principalmente no período 1800-1820. No campo da economia sua obra mais importante foi Elementi di economia publica (1804), publicada postumamente, sobre a função dos capitais e a divisão do trabalho. Como membro do Conselho Econômico de Milão, supervisionou uma reforma monetária e impulsionou o estudo da economia. Uma de suas virtudes políticas foi a defesa incansável pelo estabelecimento do ensino público. Cesare Beccaria na obra " Dos Delitos e das Penas " expôs idéias que revolucionaram o direito penal à época, tendo em vista os ideais humanitários propostos. A intenção do delinqüente em voltar a delinqüir diminuiu em razão da penas estabelecidas. Observamos no terceiro capitulo o autor leva em consideração três conseqüências: a primeira é facultado a fixação de penas exclusivamente as leis, e que somente o legislador tem autoridade para alterar, sendo o representante imediato da sociedade, a segunda, como representante da sociedade terá que elaborar leis gerais, ou seja, que obriguem a todos da sociedade, mas julgar a sua violação, a terceira é que se provasse que a crueldade das penas, não é suficiente para impedir os delitos. A obscuridade da lei decorre sempre de uma interpretação equivocada, precipitada. Entretanto, a clareza e o conhecimento das leis são fundamentais para minimizar os delitos. Haja vista que o desconhecimento da penas beneficia sobremaneira a infiltração nos delitos. O autor assevera acerca das testemunhas que tais devem ter credibilidade, não agindo com respaldos nos sentimentos. Razão pela qual é necessária mais de uma testemunha, justamente para haver a confrontação dos depoimentos. Até prova em contrário, até o livre convencimento do juiz, presume o réu inocente. Os depoimentos devem ser feitos de forma circunstanciada ao crime, sugerindo ao réu respostas objetivas e imediatas. Com relação à ociosidade o autor afirma que governo comedido indefere a ociosidade política, classificando, pois, ociosidade política aquela em que não ocorre para a coletividade. Conclui-se que embora o autor tenha escrito o livro em estudo em época longínqua, abrangendo uma sociedade diferente, seus efeitos na formação do direito penal foi indiscutivelmente fundamental. Houve a partir do pensamento do autor houve um aprofundamento dos estudiosos do direito penal no que concerne às penas. Hodiernamente, os grandes ensinamentos proporcionaram aos legisladores debruçarem com maior respeito na elaboração de normas penais. O Estado Democrático de Direito estampado na Constituição Federal de 1988 é um avanço nas questões penais. Possibilitando ao apenado o direito ao contraditório e a ampla defesa, excluindo as injustiças outrora cometidas pelo Estado. Evidentemente faltam algumas reformas nas normas infraconstitucionais, como o CP e CPP. Mas antes de qualquer reforma aos diplomas é mister que se providencie a reestrutura do Estado, principalmente no que diz respeito à lei de execuções penais. O respeito ao apenado, sua integridade física e social, o seu retorno ao convívio social. Aliás, o que propõe a aplicação de penas pelo Estado é reeducar o apenado e reintegrá-lo à sociedade.
fonte

"Italiano giurista ed economista nato a Milano, le cui idee influenzarono moderno diritto penale. Di nobile nascita fu educato presso il collegio dei gesuiti di Parma, si è laureato in giurisprudenza presso l'Università degli Studi di Padova (1758), ha lavorato per il quotidiano "Il Caffè" è stato professore di economia presso la Scuola Palatina di Milano (1768-1771) e ha nominato come Supremo Consiglio economico (1771), parte del team che ha elaborato una riforma del sistema giudiziario penale (1791). In campo giuridico ha scritto un libro rivoluzionario, ho dato delitti e delle pene (1763-1764), dove, influenzato dalle idee di Montesquieu, Diderot, Rousseau e Buffon, ha attaccato la violenza e la giustizia arbitraria, si oppone alla pena di morte, difendere la proporzionalità tra sanzione e la criminalità. Questo lavoro ha ispirato le riforme giudiziarie, tra i quali l'abolizione della tortura e della pena di morte in molti paesi e ha contribuito alla ammorbidimento delle sanzioni, in particolare nel periodo 1800-1820. In economia il suo più importante lavoro è stato Elementi di economia pubblica (1804), pubblicata postuma, sul ruolo del capitale e la divisione del lavoro. In qualità di membro del Consiglio economico di Milano, ha gestito una riforma monetaria e ha incoraggiato lo studio dell'economia. Una delle sue virtù politiche è stata la difesa instancabile per l'istituzione della pubblica istruzione. Lavoro Cesare Beccaria "sui delitti e delle pene" esposti idee che ha rivoluzionato la legge al momento, in vista della proposta di ideali umanitari. L'intenzione del trasgressore per tornare alla delinquenza è diminuita a causa delle sanzioni previste. Vediamo il terzo capitolo l'autore tiene conto di tre conseguenze: in primo luogo, a condizione che la fissazione di sanzioni solo le leggi, e che solo il legislatore ha il potere di cambiare, in quanto rappresentante immediata della società, il secondo, in qualità di rappresentante della società dovrà stabilire delle regole generali, vale a dire, che richiedono tutta la società, ma a giudicare la violazione, la terza è che si è stabilito che la crudeltà della pena non è sufficiente a scoraggiare la criminalità. L'oscurità della legge è tenuto a un malinteso, precipitato. Tuttavia, la chiarezza e la comprensione del diritto sono essenziali per minimizzare i crimini. Considerando che la mancanza di piume prestazioni notevolmente l'infiltrazione della criminalità. L'autore afferma circa i testimoni che avrebbero dovuto credibilità tale, non agire con sentimenti schienali. È per questo che abbiamo bisogno di più di una testimonianza, solo per essere un confronto di dichiarazioni. Fino a prova contraria, fino a quando gli innocenti gratis convincere il giudice, l'imputato si presume. Le dichiarazioni devono essere effettuate in modo dettagliato alla criminalità, suggerendo la convenuta risposte e obiettivo immediato. Con soggiorno a rispettare l'autore afferma che il governo respinge la politica moderata di inattività, lo smistamento, perché la politica assenze ingiustificate che non si verifica per la comunità. Concludono che, sebbene l'autore ha scritto il libro in esame in tempo lontano, che coprono una società diversa, i suoi effetti in materia di diritto penale, è stato senza dubbio fondamentale. C'era da dell'autore pensato che ci fosse un approfondimento degli studiosi del diritto penale in materia di sanzioni. Di oggi, le grandi lezioni previste per i legislatori guardato con più rispetto allo sviluppo del diritto penale. Lo stato di diritto democratico inciso nella Costituzione federale del 1988 è un passo avanti in materia di giustizia penale. Permettere i detenuti il diritto di discussione e di difesa legale, escluse le ingiustizie commesse da ex. Ovviamente mancano alcune riforme nella regione dell'infrarosso regole, come il CP e CPP. Ma prima di qualsiasi riforma delle qualifiche che è necessario per organizzare la ristrutturazione dello Stato, con particolare riguardo al diritto penale ascolti. Il rispetto per i detenuti, le loro capacità fisiche e sociali, il suo ritorno alla vita sociale. Inoltre, essa propone l'imposizione di sanzioni da parte dello Stato è educare i detenuti e di reinserirsi nella società."

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Mensagem de boas-vindas

"...Quando um voluntário é essencialmente um visitador prisional, saiba ele que o seu papel, por muito pouco que a um olhar desprevenido possa parecer, é susceptível de produzir um efeito apaziguador de grande alcance..."

"... When one is essentially a volunteer prison visitor, he knows that his role, however little that may seem a look unprepared, is likely to produce a far-reaching effect pacificatory ..."

Dr. José de Sousa Mendes
Presidente da FIAR